(Nitigon-ama Gozen Gohenji, pág. 1262)
No dia 8 de novembro de 1280, coloquei diante do Sutra de Lótus a prece escrita na qual a senhora, Nitigon-ama, expressa a sua oração, juntamente com seus oferecimentos de um kan de moedas e um robe sem forro feito de fios de fibra de casca de árvore, e relatei o assunto aos deuses do Sol e da Lua. Além disso, a senhora não deve presumir que compreenda a profundidade (dos benefícios do Gohonzon). O fato de a sua oração ser ou não ser respondida depende da sua fé; (e caso não o seja), a culpa não está , de modo algum, em mim, Nitiren.
Quando a água é límpida, a lua se reflete nela. Quando o vento sopra, as árvores balançam. A mente de uma pessoa é como a água. A fé fraca é como a água lamacenta, e a fé resoluta é como a água límpida. As árvores são como os princípios (de todas as coisas), e o vento que as coloca em movimento é como a recitação do sutra. Deve entender os fatos deste modo.
Com meu profundo respeito,
Nitiren.
Em 29 de novembro de 1280.
EDN Vol. VI, pág.95
Nenhum comentário:
Postar um comentário