"Quando sua determinação muda, tudo o mais começa a se mover

em direção ao seu desejo".

3 de jan. de 2009

GOSHO - A Única Frase Essencial

Explanação do Gosho feitos pelo Departamento de Estudo da SGI-USA.
Tradução não oficial para a língua portuguesa - Teresinha M. Santos, NY

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Myoho, a recebedora de "A Única Frase Essencial," havia perguntado a Nitiren Daishonin: "Posso atingir a iluminação apenas recitando Nam-myoho-rengue-kyo?" Numa época em que o Budismo estava mais do que qualquer outra coisa associado a elaborados rituais e doutrinas esotéricas, poderíamos conjeturar o subtexto de sua questão como sendo: "Atingir a iluminação é algo tão simples assim?" "Como pessoas comuns, podemos nós a qualquer momento atingir a iluminação?"
No Japão medieval, para um crente leigo, especialmente uma mulher, perguntar sobre assuntos budistas a um sacerdote poderia ser tomado como falta de respeito à autoridade sacerdotal. Embora sua pergunta tenha sido feita a favor de seu esposo doente, Myoho deve ter-se sentido pouco confortável tendo de escolher entre buscar um entendimento mais aprofundado de sua fé, ou meramente continuar mantendo o seu prescrito lugar na sociedade.
Percebendo isto, Nitiren Daishonin primeiro louva Myoho por seu espírito de busca. Na verdade, o começo da carta é repleto de louvor e apreciação. "É uma rara fonte de boa fortuna para voce inquirir sobre o Sutra de Lótus e indagar seu significado. "Sua ação de questionar sobre o Sutra de Lótus está entre os seis atos difíceis. Isto é uma indicação certa de que se a senhora abraçar o Sutra de Lótus, tornar-se-á um Buda em sua presente forma."
"A senhora perguntou se alguém pode atingir o estado de Buda apenas por recitar Nam-myoho-rengue-kyo, e esta é a mais importante de todas as questões." Daishonin era perspicarzmente cônscio de que conhecimento e entendimento dão origem à confiança e autoconfiante fé, enquanto que a repressão da dúvida que surge naturalmente no decorrer de nossa prática, conduz a fé cega crivada de medo e ansiedade. Por isso, Daishonin encoraja Myoho a desafiar suas dúvidas e a fazer perguntas livremente na pesquisa das verdades Budistas.
Explicando que Nam-myoho-rengue-kyo, sendo a essência do Sutra de Lótus, contém todos os benefícios do Budismo, Daishonin ensina a Myoho - e a todos nós - que quando pessoas comuns como nós recitamos o daimoku com fé em nossa natureza de Buda inata, podemos arremessar a luz da esperança até mesmo dentro do mais escuro canto de nossos corações, como uma lanterna iluminando "um lugar que tem sido escuro por cem, mil ou dez mil anos"; que podemos mudar qualquer coisa que por muito tempo pensamos ser impossível mudar, e desfrutar de felicidade nunca sonhada; que certamente podemos atingir a iluminação quaisquer que sejam as nossas circunstâncias atuais.
"Da mesma forma, incluso dentro do título de Nam-myoho-rengue-kyo, ou daimoku, está o sutra inteiro… o título é para o sutra assim como os olhos são para o Buda."
A simples frase Nam-myoho-rengue-kyo contém a totalidade do Sutra de Lótus, o qual é a culminação dos ensinamentos de Sakyamuni. Usando metáforas e citando outras escrituras, Daishonin explica o porquê disto. Antes desta passagem, ele escreve que o Sutra de Lótus revela nossos corpos, mentes e ações como os dos Budas, e aqueles que abraçam e acreditam em até mesmo uma frase ou verso do Sutra de Lótus podem atingir o estado de Buda.
Embora seja o título do sutra, Nam-myoho-rengue-kyo também contém sua essência. Daishonin compara isto com o caráter essencial das pessoas que pode ser revelado nos seus olhos ou, com uma nação inteira que pode ser expressa no seu nome. Então ele conclui: "Da mesma forma, incluso dentro do título de Nam-myoho-rengue-kyo, ou daimoku, está o sutra inteiro, consistindo de todos os oito volumes, vinte e oito capítulos, e 69.384 caracteres, sem a omissão de um único caractere." Ele apóia sua conclusão com textos de Po Chü-I, um famoso poeta chinês, e de Miao-lo, um erudito da escola T'ien-t'ai, da China.
O Sutra de Lótus ensina o potencial universal para o estado de Buda dentro da vida de todas as pessoas. No segundo capítulo, Sakyamuni declara para seu discípulo: "Sharihotsu, voce deve saber / que no início eu fiz um juramento, / esperando tornar todas as pessoas / iguais a mim, sem nenhuma distinção entre nós"(The Lotus Sutra, Burton Watson, pag.36). Aqui, Sakyamuni indica que todas as pessoas podem elas próprias revelarem-se como Budas. Por esta razão a vida de cada pessoa, não importando como ela ou ele possa aparentar neste momento, é merecedora do maior respeito. Portanto, de acordo com o Sutra de Lótus felicidade reside na auto- realização, e não na procura de benções de uma divindade externa. O que mais interessa é ter fé em nosso verdadeiro potencial, e nossos esforços para externá-lo na sua mais completa proporção.
O potencial de compaixão, sabedoria e coragem de cada pessoa é igual ao de Buda. Como fundador do Budismo, Sakyamuni começou pregando seus profundos ensinamentos depois de ter despertado para o supremo potencial existente em todas as pessoas incluindo ele próprio. Embora o supremo potencial delas possa ainda não ter sido realizado, todas as pessoas merecem nosso mais profundo respeito por possuí-lo. Além disso, os que estão se esforçando para o despertar de seus estados de Buda pela preservação do Sutra de Lótus serão honrados pelos seus nobres esforços. Como injunção final de Sakyamuni no sutra: "Se voce vê uma pessoa que aceita e preserva este sutra, voce deve levantar-se e saudá-la, mostrando-lhe o mesmo respeito que voce deve ter a um Buda"(LS28, 324).
A universalidade do estado de Buda como exposta no Sutra de Lótus está incorporada em Nam-myoho-rengue-kyo, a lei fundamental da vida e do universo. Portanto, Nam-myoho-rengue-kyo é mais do que uma simbólica representação do sutra; é o alicerce sobre o qual o sutra se mantém. Como Daishonin escreve, "Nam-myoho-rengue-kyo não é apenas o âmago dos ensinamento da existência de Sakyamuni, mas também o coração, a essência e o princípio máximo do Sutra de Lótus" ("Isto É o Que Eu Ouvi,"WDN, 860).
" Todas as coisas têm seu ponto essencial, e o coração do Sutra de Lótus é seu título de Nam-myoho-rengue-kyo, ou o daimoku. Realmente, se você o recita pela manhã e à tardinha, você está lendo corretamente o Sutra de Lótus por inteiro…"
A questão que induziu Nitiren Daishonin a escrever esta carta surgiu no meio da atmosfera geral da comunidade Budista cotidiana. Era uma época na qual os sacerdotes Budistas enfatizavam rituais esotéricos e formalidades. As pessoas eram ensinadas que a prática Budista apropriada incluía copiar sutras ou atender aos serviços de preces, ou ouvir os sermões de um eminente sacerdote, de forma que tais rituais e formalidades tornaram-se uma norma. Por conseguinte, experiência religiosa em Budismo era vista como algo que requeria a mediação de sacerdotes. Budismo tornou-se algo que as pessoas comuns assistiam autoridades praticar, e não algo que elas próprias experimentassem diretamente. Num clima espiritual como este, era bem natural que Myoho estranhasse se a própria pessoa recitando Nam-myoho-rengue-kyo seria o suficiente.
Sakyamuni viajou de cidade em cidade para partilhar seus ensinamentos com as pessoas, escravas ou reis igualmente. Muitos séculos depois, porém, seus ensinamentos tornaram-se propriedade exclusiva dos sacerdotes. Pelo tempo em que o Budismo floresceu no Japão medieval, os ensinamentos de Sakyamuni haviam se transformado em mero ornamento espiritual, um símbolo de status da classe dominante. Cercado destas condições, Daishonin revelou a jóia de todos os ensinamentos Budistas. Estava escondida no Sutra de Lótus como Nam-myoho-rengue-kyo, e ele ensinou a prática de recitar esta frase para felicidade de si próprio e dos outros. Este ensinamento e sua prática eram simples e acessíveis para as pessoas comuns, cuja maioria era analfabeta e não poderia nem copiar nem recitar os sutras escritos em clássico chinês.
Mas, isto não é muito simples apenas recitar Nam-myoho-rengue-kyo? Enfocando tal dúvida, Daishonin explica nesta carta a profundidade de sua simples prática.
" Todas as coisas têm seu ponto essencial." Aqui Daishonin explica que Nam-myoho-rengue-kyo é a essência do Sutra de Lótus; portanto, quando recitamos Nam-myoho-rengue-kyo, é a mesma coisa como recitar o sutra inteiro. "Desse modo," Daishonin continua, "se voce incessantemente recitar o daimoku, estará lendo o Sutra de Lótus continuamente." Os volumosos trabalhos da escola T'ien-t'ai da China também atestam a profundidade do daimoku, diz Daishonin.
Um coisa simples não tem de ser simplística. Da mesma forma como podemos nos beneficiar de um supercomputador simplesmente ao ligar sua tomada, podemos também revelar-nos como Budas simplesmente recitando Nam-myoho-rengue-kyo como uma afirmação de nosso próprio inato estado de Buda.
"Um ensinamento tão fácil de manter e de praticar como este foi exposto para o bem de todos os seres vivos no maligno mundo destes últimos dias.
Nos supostos Últimos Dias da Lei, é dito que a verdade do Budismo de Sakyamuni está obscurecida pela corrupção clerical e que o sofrimento das pessoas aumenta por causa da confusão espiritual delas. Nos Últimos Dias da Lei, por conseguinte, um profundo ensinamento é necessário para aliviar a confusão das pessoas. Sua prática, porém, deve ser facilmente entendida e levada adiante por pessoas comuns, como Daishonin explica aqui.
A união do simples e do profundo em Nam-myoho-rengue-kyo é uma expressão da imensa compaixão de Daishonin como o Buda dos Últimos Dias da Lei. Pode ser dito que, por causa de ter sido tão grande o desejo de Daishonin de possibilitar todas as pessoas dos Últimos Dias da Lei a atingirem o estado de Buda, ele concentrou sua profunda sabedoria para perceber a realidade essencial de todas as pessoas como seus inatos estados de Buda. Daishonin entendeu que, através da simples prática de recitar Nam-myoho-rengue-kyo associada a uma fervorosa expectativa de revelar o supremo potencial interno, as pessoas comuns podiam trazer à tona o mesmo estado de vida que Sakyamuni e Daishonin haviam alcançado, não importando seus graus de conhecimento Budista.
De uma perspectiva, os Últimos Dias da Lei é um tempo de corrupção e confusão. Entretanto, da perspectiva de Daishonin é o tempo para que seu verdadeiro ensinamento - Nam-myoho-rengue-kyo - seja difundido amplamente. As pessoas não devem ser simplesmente deixadas com seus sofrimentos, entregando-se elas próprias à vazias e esotéricas práticas religiosas. Pelo contrário, seus sofrimentos devem ser transformados no desejo pela busca de seus verdadeiros potenciais e servirem como um trampolim para o desenvolvimento de suas forças internas. Daishonin enfatiza a importância de dissipar a confusão das pessoas sobre o Budismo, de forma que elas possam evitar o prolongamento sem propósito de seus sofrimentos.
"E porque que eles aparentam ser verdadeiros sacerdotes, as pessoas acreditam sem a menor dúvida no que eles pregam. Portanto, sem se darem conta, as pessoas que os seguem tornam-se inimigas do Sutra de Lótus e do Buda Sakyamuni."
O quarto trecho do Sutra de Lótus que Daishonin cita é a famosa passagem da qual o termo kossen-rufu deriva. Kossen-rufu é a pronúncia em Japonês para a máxima do sutra "divulgar amplamente [o Sutra de Lótus]" como aparece na célebre tradução chinêsa de Kumarajiva. No capítulo "Casos Antigos do Bodhisattva Rei dos Remédios" do sutra, Sakyamuni incita um dos discípulos deste bodhisattva: "Depois que eu entrar em extinção, no período dos últimos quinhentos anos voce deve divulgar amplamente [o Sutra de Lótus] por toda a parte de Jambudvipa8 e nunca permita que esta divulgação seja interrompida, nem permita que demônios maus, pessoas do diabo, seres celestiais, dragões, os demônios yakshas9 ou kumbhanda10 aproveitem-se e tirem vantagem!"(SL23, 288).
Kossen-rufu significa a criação de uma sociedade pacífica através da divulgação ampla do Budismo, especialmente o ensino de Nam-myoho-rengue-kyo, que foi o principal objetivo de Daishonin. Como ele cita em uma carta intitulada, "Retribuindo Dívidas de Gratidão": "No Japão, China, India, e em todos os outros países de Jambudvipa, cada pessoa, independentemente de ser sábia ou ignorante, irá pôr de lado outras práticas e juntar-se à recitação de Nam-myoho-rengue-kyo. Esta doutrina nunca foi ensinada antes. Aqui, em toda a terra de Jambudvipa, em todos os 2.225 anos desde o falecimento do Buda, nem uma única pessoa a recitou. Nitiren sozinho, sem poupar sua voz, agora recita Nam-myoho-rengue-kyo, Nam-myoho-rengue-kyo…. Se a compaixão de Daishonin é verdadeiramente imensa e abrangente, Nam-myoho-rengue-kyo irá difundir-se por dez mil anos e mais, por toda a eternidade, pois contém o poder benéfico de abrir os olhos cegos de cada ser vivo do Japão, e de bloquear as estradas que levam ao inferno de incessantes sofrimentos." (WND, 736).
De acordo com o conceito dos "cinco períodos de quinhentos anos"11 como descrito no Sutra Grande Coleção, após o falecimento do Buda Sakyamuni o Budismo passa por vários estágios de divulgação e prosperidade, e de corrupção e confusão. Através da história budista, vários foram os ensinos divulgados e que declinaram em diferentes períodos e lugares. Nos Últimos Dias da Lei, durante os quais a corrupção e confusão do Budismo se tornam exaltadas, um ensino profundo porém de fácil acesso se torna necessário. Daishonin identificou e revelou este ensinamento tão necessário para os Últimos Dias da Lei como Nam-myoho-rengue-kyo - a essência do Sutra de Lótus.
Como o trecho do sutra acima citado e os próprios escritos de Daishonin deixam claro, o trabalho dos praticantes do Budismo nos Últimos Dias da Lei é dobrado. Somos requisitados a divulgar o ensino de Nam-myoho-rengue-kyo amplamente através do mundo por amor à paz e pela felicidade das pessoas. A propagação do Budismo de Nitiren Daishonin, todavia, acarreta muitos grandes obstáculos, os quais o sutra metaforicamente descreve como demônios. Um segundo, e muitas vezes esquecido aspecto de kossen-rufu, por conseguinte, é o de superar aqueles obstáculos à divulgação do ensino de Daishonin e proteger sua integridade contra confusão e corrupção. Estes dois aspectos de kossen-rufu, ou seja, divulgar o ensinamento e superar os obstáculos a sua propagação, são inseparáveis; estão integrados à prática Budista nos Últimos Dias da Lei. Podemos divulgar Nam-myoho-rengue-kyo "tornando-o amplamente público" através do mundo inteiro, agora e no futuro, como Daishonin desejou e de acordo com o Sutra de Lótus. Entretanto, somente podemos fazer isto se não permitirmos que o fluxo de seu ensinamento seja cortado, nem que aqueles que obstruem sua propagação aproveitem-se e tirem vantagem.
Em "A Única Frase Essencial," Daishonin ressalta que muitas pessoas de seus dias foram iludidas pelos adornos sacerdotais - aspectos tais como eminência, rituais e cerimônias elaboradas, as suntuosas edificações de adoração nas quais eles oravam, etc. Os seguidores estimavam os ensinamento destes sacerdotes sem considerarem seus conteúdos. O declínio do Budismo nos Últimos Dias da Lei é devido, em parte, à corrupção dos sacerdotes e suas distorções do Budismo. A outra metade da culpa vai para as pessoas que comportavam-se com ingenuidade e ignorância. Daishonin conseqüentemente exprime sua preocupação: "Portanto, sem se darem conta, as pessoas que os seguem tornam-se inimigas do Sutra de Lótus e do Buda Sakyamuni."
O fundamento do Budismo é sincera fé, como o próprio Daishonin declara, "Ter fé é a base do Budismo" ("O Real Aspecto do Gohonzon,"WND, 832). Todavia, sinceridade que carece de razão causa miséria. O Daishonin ressalta que "As pessoas são ignorantes de suas faltas." Porém, do ponto de vista do Budismo, embora as pessoas possam ser sinceras em seus intentos, se seguirem falsos ensinamentos, não podem escapar de suas responsabilidades por darem apoio à distorção do Budismo. Isto é o que é chamado de "ofensa de cumplicidade na difamação" pela qual as pessoas sofrerão o mesmo grau de retribuição dos verdadeiros difamadores da Lei.
Por esta razão, aqueles que despertaram para o verdadeiro ensino de Nam-myoho-rengue-kyo têm a responsabilidade de ressaltar todas as distorções do Budismo e de ajudar os outros a superarem suas ilusões sobre o Budismo. Enquanto a maioria das pessoas estava avaliando as escolas Budistas pela boa aparência dos sacerdotes, Myoho e seu esposo reconheceram a verdade do Budismo nos ensinamentos de Daishonin e começaram a recitar Nam-myoho-rengue-kyo afim de expressarem seus inatos estados de Buda. O Daishonin escreve para louvá-los pela rara fé que eles têm, não manchada pelas confusões do Budismo em seus arredores. Além disso, ele apoia a confiança deles na profundidade e imenso poder de Nam-myoho-rengue-kyo, ou, "a única frase essencial."




8 Jambudvipa: De acordo com a visão da antiga India, um dos quatro continentes situados nas quatro direções ao redor do Monte Sumeru. Jambudvipa está localizado ao sul e é o lugar onde os Budas aparecem. É muitas vezes tido como referindo-se ao mundo inteiro.
9 yakshas (Skt): Um tipo de demônio. Originalmente, seres que serviam a Kubera, o deus da riqueza na antiga mitologia da India. Os yakshas foram incorporados ao budismo como um dos oito tipos de seres não-humanos que trabalham para proteger o Budismo. Os yakshas são tidos como seguidores do rei celeste Vaishravana e protetores do norte, embora alguns sutras os retratem como demônios que atormentam e prejudicam os seres humanos.
10 kumbhanda (Skt): Uma classe de demônios. São considerados atendentes de Crescimento e Desenvolvimento, um dos quatro reis celestiais.
11 "os cinco períodos de quinhentos anos": Cinco períodos consecutivos descritos no Sutra Grande Coleção, que prediz o curso do Budismo nos primeiros duzentos e cinquenta anos seguintes à morte de Sakyamuni, uma época na qual é esperado que o Budismo seja divulgado, prospere e eventualmente decline. Numa seqüência cronológica, os cinco períodos de quinhentos anos são: (1) a idade de se chegar à emanicipação, (2) a idade da meditação, (3) a idade do estudo e recitação dos sutras e de receber preleção sobre eles, (4) a idade da construção de templos e relicários, e (5) a idade das contendas e disputas na qual os ensinos de Sakyamuni serão obscurecidos e perdidos. Os Períodos (1) e (2) constituem os Primeiros Dias da Lei; os Períodos (3) e (4), os Intermediários Dias da Lei, e o Período (5), o começo dos Últimos Dias da Lei.

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